Depois de todas as pesquisas que havíamos feito e tomada a decisão de que não iríamos visitar o famoso mercado Damnoen Saduak, decidimos que visitaríamos o Taling Chan, que é um mercado que fica a apenas 12 km de Bangkok e ainda não está entupido de turistas, como os outros que são grandes e ficam longe da cidade.
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Como o mercado funciona somente aos finais de semana, nós reservamos um domingo para conhecer o mercado e tudo o que houvesse de interessante para fazer por lá.
Diferente dos outros mercados, que você precisa acordar muito cedo para às 7h da manhã sair com o ônibus para outra cidade ou um lugar totalmente fora de Bangkok, nós saímos de casa por volta das 9h e em menos de 30 minutos já estávamos na porta do mercado. Como estamos ficando numa fundação do lado do Wat Arun, estamos do mesmo lado que os mercados estão em relação ao rio Chao Phraya, nós pegamos um Uber direto para o mercado e isso nos custou algo como 82 baths (cerca de R$8).
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O mercado até o píer
Na chegada ao mercado de Taling Chan existe um corredor que vai até o píer e dispõe de várias barraquinhas e carrinhos vendendo desde comida e doces a souvenirs e utensílios necessários para viagem e para casa. Algumas pessoas aproveitam para comer alguma coisa nesse píer, pois a “cara” dos pratos é muito boa e alguns vendem comidas que normalmente não vemos nas ruas de Bangkok, mas nós preferimos seguir adiante e ver o mercado flutuante.
O mercado flutuante de Taling Chan
Após cruzar uma pequena passarela é possível já ver os tradicionais barcos, cada um tripulado por um tailandês e com várias coisas disponíveis à venda.
A primeira coisa que nos chamou a atenção foi a quantidade de peixes que existem no canal e o tamanho deles. Algumas senhoras e crianças alimentavam os peixes com pão e salgadinho e eles pareciam extremamente famintos pela forma que avançavam na comida.
Andando pelo mercado é possível facilmente perceber porque os tailandeses gostam tanto deste tipo de programa e pudemos ver o que realmente é um mercado flutuante tradicional com as famílias passeando em um domingo de manhã, pessoas comendo suas comidas tradicionais preferidas e os vendedores com seus barcos cheios de frutas, comidas e até um peixinho assado.
O canal em que se encontra o Taling Chan é relativamente estreito e cruzando uma pequena ponte pode-se chegar ao outro lado do mercado, onde estão as mesas de plástico para quem quiser pedir a comida que é feita pelas senhoras nos barcos. Andando para o final do mercado encontra-se talvez uma das únicas coisas que realmente foi feita para turistas: os souvenirs da Tailândia. Existem duas ou três barraquinhas que vendem artesanato, chaveiros, ímãs e outras coisinhas feitas à mão. Deste mesmo lugar, partem os barcos para outras regiões, vilarejos e mercados, como o Khlong Lat Mayom, que nós acabamos conhecendo, porém de outra forma.
Para conhecer os outros mercados ou canais da região, basta comprar o ticket ali mesmo no fim do píer e pagar cerca de 20 a 30 baths ou checar os preços de um tour com guia logo na entrada do mercado flutuante. Se tiver o interesse em fazer um desses tours é bom verificar logo na chegada ao mercado, pois alguns possuem horário para sair e isso pode ser nos próximos minutos.
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Como estávamos no fim do píer e começamos a conversar com o casal Jeff e Suree, acabamos indo com eles para o Khlong Lat Mayom de outra forma, mas que foi incrível e simplesmente fez o nosso domingo.
Não comemos no mercado e portanto não podemos recomendar uma boa barraquinha ou uma especiaria do mercado, mas vimos pratos com uma cara muito boa por mais ou menos 80 baths, como o delicioso Khao Pad de frango ou o famoso Pad Thai por mais ou menos 100 baths.
Ponte e linha do trem ali perto
Uma dica, é dar uma passadinha e conhecer a ponte na linha do trem que passa ali ao lado do mercado. Estes trilhos são conhecidos como a “linha da morte”, pois durante a sua construção mais de dois mil operários morreram por conta do calor, doenças e até mesmo os ataques dos Burmeses. O Jeff disse que antigamente esta linha ia até o Myanmar e a conta era de que cada madeira colocada no trilho, equivalia ao número de operários mortos naquela época. A ponte é bonita e nós gostamos, pois nos lembrou muito a ponte que atravessamos no caminho entre a usina hidrelétrica e Águas Calientes, quando fomos para Machu Picchu, no Peru, então valeu a foto.
Como chegar no Taling Chan
Como estamos na fundação que fica em uma área totalmente fora da zona turística da cidade, ou seja do outro lado do rio Chao Phraya, calhou de estarmos mais perto dos mercados, então pegamos um Uber direto para lá que para 5 pessoas (choramos para deixar mais um entrar no carro) ficou 80 baths.
Eu diria que Uber ou táxi direto é a melhor opção para chegar no mercado, mas se economia for a palavra, que também é o nosso caso, você pode pegar um BTS até a estação Wongwian Yai ou Bang Wa e de lá pegar um táxi que não deve custar mais que 100 bath. Existem também alguns ônibus que saem de Siam ou Silom e vão direto para lá.
Horários de funcionamento:
Sábados, domingos e feriados – Das 8h às 17h
Dica: Leve dinheiro em espécie, pois dificilmente eles aceitarão cartão de crédito por lá. Na verdade, essa é uma dica para toda a sua viagem pela Tailândia.
Hospedagem em Bangkok:
Veja algumas opções de hospedagem em Bangkok, por regiões:
- Região da Sukhumvit – próximo aos grandes shoppings e BTS
- Acomodação no Silom – próximo ao Lumpini Park e Asiatique
- No Siam – próximo ao Wat Saket e outras atrações e com uma vida noturna mais presente
- E na famosa Khao San Road – Essa, dispensa comentários, pois todos já ouviram falar
Existem diversos sites buscadores de hotéis, mas nós temos usado sempre o Booking.com ou o Agoda.
Atenção! Fique atento a diversos golpes que os tailandeses de Bangkok tentam te dar! Não acredite que todos os templos da capital estão fechados naquele dia e muito menos que os tuk tuks de cor amarela te levarão para todos os pontos principais da cidade por apenas TBH 40. Você vai acabar entrando em uma fria e pode até perder seu dia de visitar Bangkok por essas malandragens, fique ligado e sempre peça informações para a recepção de seu hostel/hotel.
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Deve ser demais visitar esse mercado e depois passear de barco. Seria uma das primeiras coisas que eu faria tb. Adorei
Fiquei curiosa porque decidiram não visitar o famoso mercado Damnoen Saduak, vou já de seguida ler o artigo sobre isso. Gostei muito. continuação do bom trabalho
Foram vários os motivos Sónia! Mas de repente, na volta a Bangkok, podemos considerar ir no Damnoen, se for possível ir sem agência e tal… Os três que conhecemos nós gostamos muito! 🙂
Primeiro preciso dizer que amo a Tailândia ? Quando fui na Bangkok não visitei nenhum mercado flutuante, então dica anotada para a próxima vez hehe E esses peixes são enormes mesmo, fiquei impressionada só pela foto ?
Hahahahaha vale a pena sim! Não perde da próxima… 😛
Deve ser uma baita experiência. Adorei que o post é bem explicativo. Certamente utilizarei quando visitar Bangkok, que não está nos planos recentes, mas um dia eu vou!
Eu acho que sempre vou acabar voltando pra lá! hahaha tenho feito isso durante esse um ano aqui na Ásia… 😛
Bastante curioso e diferente do que estamos acostumados esse passeio. Adorei conhecer e anotei para conhecer quando estiver por lá.
Sim, vai lá sim Andrea! 😛
Interessante saber mais desse mercado flutuante em Bangoc, é um dos lugares que coloquei na minha lista pra conhecer, li coisas boas e ruins a respeito, ótima recomendação!
Tá aí um passeio (e um destino, claro) que está no topo da minha lista. Deve ser mesmo fantástico ver isso ao vivo. Obrigada pelas dicas!
Que legal que vc conseguiu uma opção com menos turistas, eu acabei desistindo por isso qdo fui.
Sim, nós perguntamos e pesquisamos um pouco antes de ir… Gostamos do Amphawa também! 🙂
A Tailândia é fascinante, eu estou morrendo de vontade de conhecer esse país. Muito boa a matéria, adorei! Sucesso
http://viajantecolorido.com.br
Obrigado Robba, que bom que gostou! (y)
Esses mercados parecem interessantíssimos! Deve ser mesmo muito legal visitar.
Valeu pelas dicas do trajeto e horários. Estamos anotando tudo pra quem sabe fazer nossa esperada visita!!!
Sim, vale muito a pena! 😉
Olá Bruno, tudo joia? Gostei muito do seu texto. Eu já fui várias vezes a BKK e nunca tive a oportunidade de tirar um tempo pra visitar esses mercados flutuantes. Vou tentar fazer isso da próxima vez 😉 Abraço!