Já estamos há 365 dias na estrada. São 8.760 horas de muitas experiências novas e aventuras. Para comemorar nosso um ano de viagem fizemos este texto para resumir um pouco da nossa trajetória pela Ásia. Já vamos avisando que aqui não tem nem metade do que passamos, já que é muito difícil escrever sobre tudo, mas vamos tentar fazer o melhor possível. 🙂
Estatísticas de um ano de viagem pelo Sudeste Asiático:
Foram 5 países visitados (Tailândia, Singapura, Malásia, Indonésia e Myanmar) e 39 cidades exploradas (Bangkok, Lopburi, Ayutthaya, Chiang Mai, Pai, Chiang Rai, Singapura, Kuala Lumpur, Malacca, Tip of Borneo, Kundasang, Kinabatangan, Kota Kinabalu, Penang, Langkawi, Koh Samui, Koh Tao, Koh Phangan, Medan, Berestagi, Tongging, Samosir, Bukittingi, Danau Maninjau, Padang, Mentawai, Bengkulu, Jakarta, Cameron Highlands, Ipoh, Bandung, Yogyakarta, Lombok, Ilhas Gili, Bali, Nusa Penida, Nusa Lembongan, Phuket e Yangon), sendo que, em algumas delas, visitamos mais de uma vez.
O maior exemplo de cidade repetida é Kuala Lumpur que nos hospedou no total de dez dias em três ocasiões diferentes. O nosso recorde de estadia foi, é claro, em Koh Tao, na Tailândia (totalizando 64 dias), seguida de Langkawi, Malásia por 44 dias e Borneo, Malásia por 31.
Sabia que já estamos em nosso quarto ano de viagem?
2016 foi apenas o começo e já vivemos tantas outras experiências incríveis.
Agradecemos por nos acompanhar nessa viagem que foi além Sudeste Asiático e Europa.
Neste um ano de viagem ficamos 183 dias na Tailândia (49,3%), 99 na Malásia (27,3%), 66 na Indonésia (18%), 14 em Singapura (3,9%) e 3 (1,5%) no Myanmar, onde começamos uma nova fase de nossa viagem rumo aos dois, três, quatro ou até decidirmos parar ou nos estabelecer em algum lugar deste planeta.
Veja aqui a lista de posts da Tailândia, da Malásia, de Singapura, da Indonésia e do Myanmar.
O nosso país preferido continua sendo a Tailândia pelo povo, pelas experiências que tivemos e as paisagens maravilhosas, mas vou confessar que os últimos dias na Indonésia foram tão incríveis que podemos considerar um empate forte 🙂 Temos MUITOS lugares para conhecer ainda e vamos ver se esta preferência vai mudar, quem sabe 🙂
Quer saber sobre nossos gastos? Em somente 44 dos 365 dias excedemos o nosso limite diário e, para compensar, tivemos 35 dias de gastos ZERADOS. Em 365 noites no ano dormimos sem gastar um tostão de hospedagem 174 vezes, o que dá quase a metade das noites descansadas com zero de custo (47,7%).
Foram sete diferentes tipos de hospedagem, sendo divididas em: aluguel de apartamento, escola, casa de família/pessoas, guesthouse, hotel, hostel e em meios de transporte/aeroportos/ferroviárias/rodoviárias. Como você pode imaginar, utilizamos os transportes mais malucos do mundo, como por exemplo: tuk tuk, songthaew, ferry, trem, carro, becak, angkot, bemo, moto, ambulância, van, prancha de surf, bicicleta, barco, avião, ônibus, caminhonete, parapente, metrô, skycab, sky train e as nossas canelas 🙂 .
A cada dia de viagem passamos por experiências tão intensas e que nos fazem mudar tanto como pessoas que, em um ano de viagem, parece que viajamos por muito mais tempo, mesmo não tendo conhecido nem metade dos países que planejávamos conhecer. São tantas emoções, desejos, mudanças de rumo, conhecimento acumulado, experiências inusitadas, perrengues, sorrisos e abraços que é muito difícil de expressar o quanto estamos felizes por sermos tão sortudos de poder realizar este sonho de vida.
Um ano de viagem pelo Sudeste Asiático:
Nossas experiências mais marcantes foram mergulhar com um tubarão-baleia e uma manta ray, além dos milhares de peixes e corais coloridos, ensinar inglês para crianças tailandesas que não falavam uma palavra de inglês, cantar música malaya num karaokê em Borneo só com locais e se divertir horrores, nadar com tartarugas em um mar cristalino e azul, conseguir conciliar por quatro meses trabalhar online para uma empresa do Brasil estando na Ásia.
Também fizemos uma trilha super perigosa para chegar na praia mais maravilhosa que já vimos na vida, ver um vulcão em erupção, ver as estrelas brilhantes e maravilhosas em Borneo e Samosir, ter conseguido “conversar” por ao menos uma hora com um surdo e mudo burmês na Tailândia, segurar um jacaré na mão, buscar em um barco de madeira orangotangos com apenas um binóculo, Bruno ter voado de parapente, termos um pequeníssimo acidente de moto que nos fez acordar para o perigo, rirmos até chorar com crianças indonésias falando porcarias em português, o Bruno ter sofrido um mini acidente na piscina, visitarmos as praias mais bonitas das nossas vidas e termos ficado um mês separados um do outro.
Os acontecimentos que nos sentimos mais especiais de estarmos presentes e que mais marcaram a nossa viagem foram o Songkran (ano novo tailandês), o Festival das Lanternas e, principalmente, o Luto do Rei da Tailândia, bem em nossos primeiros dias de viagem.
Neste um ano de viagem aprendemos a mergulhar, a cuidar de bebês/crianças (Victória), a dirigir moto, cozinhar, a amar comida indiana, a desconfiar um pouco das pessoas (infelizmente), a cuidar de uma casa e dividir tarefas, a como nos comportarmos em países muçulmanos, budistas e asiáticos em geral e nos adaptar as diferentes culturas de cada lugar, a falar tailandês e malaio/indonésio (principalmente o Bruno que virou fluente em duas semanas), que as pessoas nem sempre estão afim de conversar ou serem simpáticas.
Aprendemos também a tolerar perrengues que, normalmente, iríamos surtar, a tomar decisões rápidas e nos acostumarmos com mudança de planos diariamente, dentre muitas outras coisas mínimas mas que agora fazem parte da nossa bagagem e nos mudaram como pessoas.
Um ano de viagem pelo Sudeste Asiático:
Nós também comemos comida com a mão, fizemos massagem nos pés com peixinhos e foi super engraçado, visitamos uma cidade infestada de macacos, tivemos MUITOS dias de diarréia, comemos comida tão apimentada que não conseguíamos nem sentir mais nossa boca, fizemos massagem tailandesa deliciosa, brincamos de slackline com crianças que nunca tinham visto isso na vida, trabalhamos de frente para o mar mais lindo ever, passamos 17 horas no carro com o mesmo motorista maluco achando que íamos morrer, ajudamos uma menina que estava caída na rua depois de um acidente de moto em Samosir, visitamos praias paradisíacas e isoladas de Borneo, trabalhamos tremendo de frio com uma cerração absurda em um restaurante que já estava fechado há horas só pela internet.
Nós também visitamos a Marina Bay e o Gardens by the Bay, trabalhamos num Workaway que não se trabalhava mais que uma hora por dia e o resto do tempo passávamos na piscina, visitamos cachoeiras maravilhosas, andamos em um vilarejo todo buscando uma moto para alugar, conhecemos portugueses, ingleses, cabo verdianos, brasileiros, tailandeses, chineses, malaios, indonésios, franceses, italianos, suíços, suecas, espanhóis, mexicanos, alemães, kiwis, australianos, americanos, indianos, estonianas, afegãos, iraquianos, tchecos, holandeses, russos, entre muitos outros que não conseguimos mais pensar agora mas que são pessoas incríveis que, mesmo tendo passado pouco tempo juntos, já sentimos saudades e sabemos que iremos nos encontrar novamente somewhere <3
E, para nos fazer lembrar um pouquinho deste um ano de viagem e contar pra vocês, juntamos 572 GB de fotos, vídeos, planilhas, tabelas e pesquisas. Segue abaixo um resumo dividido por mês da nossa rotina, das nossas experiências e das comidas mais marcantes que experimentamos:
Outubro/2016:
Saímos do Brasil com o coração apertado mas felicíssimo de finalmente estar realizando o sonho da viagem que planejamos por ao menos dois anos. Nossa primeira parada, depois de uma conexão de horas em Abu Dhabi, foi Bangkok, capital da Tailândia. Chegamos na cidade um dia após a morte do rei Bhumibol Adulyadej e o país estava super comovido. Através do site Worldpackers, combinamos de fazer trabalho voluntário ensinando inglês para crianças tailandesas por um mês na cidade.
Moramos numa fundação e, no início, dávamos aula para as crianças em nossa “sala”. O bairro não podia ser mais local e era majoritariamente muçulmano. Ao final da aula, íamos brincar no pátio, jogar bola ou dançar, era bastante divertido. Nas últimas semanas do nosso voluntariado, começamos a dar aula nas escolas e foi uma experiência a parte. Tínhamos contato direto com as professoras e também almoçávamos com as crianças. Assim, conseguimos sentir o ambiente escolar e poder comparar com as nossas vivências no Brasil. Fizemos grandes amigos na fundação e com certeza nos encontraremos por aí algum dia.
Como ficamos um mês na cidade, conseguimos conhecer bastante pontos, turísticos e não turísticos. Visitamos cidades vizinhas super interessantes e nos embrenhamos pelos templos e ruas da cidade. As comidas mais marcantes deste mês foram fried rice with chicken with pualisong (que pagávamos cerca de 3 reais o prato) e noodles.
- Veja aqui nossos posts sobre Bangkok, Tailândia
- Assista aqui o vídeo que fizemos em Lopburi, a cidade infestada de macacos bem pertinho de Bangkok!
Novembro/2016:
Nos despedindo da agitada Bangkok, pegamos um trem de 18 horas para o norte do país, onde iria acontecer, em poucos dias, um dos festivais mais famosos do mundo, o Yee Peng, ou como é mais conhecido, Lantern Festival (Festival das Lanternas). Um dos meus sonhos de vida foi realizado, vendo milhares de lanternas voarem levando os desejos das pessoas. Que coisa maravilhosa, que sensação incrível poder presenciar o que vi por anos somente por vídeos no YouTube. Como podem imaginar, é totalmente diferente do que a mídia mostra mas, mesmo assim, é apaixonante e considero um dos pontos mais altos da viagem até agora.
Depois do festival, buscamos voluntariado em Chiang Mai, já que queríamos ficar ao menos um mês na cidade mas não encontramos nada 🙁 mesmo assim, como eu (Victoria) estava trabalhando online para uma empresa do Brasil, decidimos ficar e explorar mais este local conhecido como paraíso dos nômades digitais. Por ser uma cidade super histórica e cultural, fizemos questão de conhecer o maior número de templos (são mais de 300) e descobrir o que a cidade tem de melhor.
Encontramos por uma sorte do mundo um apartamento SUPER barato e que tinha tudo que precisávamos: cama, banheiro e até “cozinha”. Nossa rotina era uma delícia: acordávamos umas 13:00, tomávamos café da manhã, saíamos para conhecer a cidade. Voltávamos para casa umas 18:00, tomávamos banho, o Bruno cozinhava, comíamos e nos preparávamos para trabalhar até mais ou menos umas 03:00 ou 04:00 da madrugada, no horário de trabalho do Brasil.
Depois da overdose de fried rice e comida tailandesa em Bangkok e como tínhamos cozinha “em casa”, os principais pratos foram strogonoff (sim, strogonoff), macarrão com molho, pizza de frigideira e arroz com frango grelhado. Foi uma delícia comer o arroz feito do nosso jeitinho e poder fazer minha comida preferida pelo menos umas quatro vezes em um mês.
Em Chiang Mai não fizemos muitos amigos já que não estávamos realizando nenhuma atividade na cidade e estávamos trabalhando no horário do Brasil, mas conhecemos a comunidade brasileira nômade digital e fomos várias vezes no bar do Wagnão para tomar cerveja com gelo e papear, era uma delícia!
Neste mês meu padrinho, meu amor, faleceu e foi uma época bastante triste. Os choros e tristeza foram intensos e, estar longe da família neste período foi uma dificuldade grande. Mas, como sei que ele está pertinho e cuidando de mim, ainda converso com ele como se ele estivesse aqui já que, do meu coração, ele não vai sair nunca.
Dezembro/2016:
Entregamos nosso apartamento em Chiang Mai e seguimos viagem pelas cidades vizinhas da Tailândia. Conhecemos Chiang Rai e nos apaixonamos por Pai e, depois disso, pegamos um voo para Singapura, mudando totalmente nossos planos de passar o Ano Novo em Myanmar (Birmânia).
A razão para toda esta mudança foi uma oportunidade de pet sitting oferecido pela Clarissa, do blog “A Culpa é do fuso”, que foi praticamente irrecusável: cerca de 20 dias de acomodação gratuita em uma dos países mais caros do mundo. Planejamos visitar a cidade em poucos dias e trabalhar bastante no blog e nos organizar com as pendências, já que estávamos de férias do Brasil também, mas não foi o que aconteceu. A cidade-estado nos surpreendeu e, ao invés de descansar, exploramos e comemos além da conta e nos cansamos ainda mais.
A comida mais marcante desta temporada em Singapura foi macarrão regado a um bom vinho assistindo a segunda temporada de Narcos viciadamente haha Também comemos bastante bruschettas assistindo “Porta dos fundos”. Experimentamos muitas comidas típicas das diversas etnias que Singapura abriga e contamos melhor neste post sobre O que fazer em Singapura.
Mesmo ficando pouco tempo com nossos anfitriões, já que eles viajaram e deixaram a casa e os gatinhos para tomarmos conta, fizemos uma amizade muito boa (o jogo de baralho chamado tapão nos uniu).
Janeiro/2017:
Mesmo não aproveitando o quanto podíamos o lindo apartamento da Clarissa e do André ou de não ter ido à piscina imensa e maravilhosa do condomínio várias vezes, partimos no início de Janeiro para a vizinha Malásia. Nossa primeira parada foi Malacca, uma cidade minúscula e super histórica/turística do sul do país. Passamos dois dias na cidade fazendo Couchsurfing numa guesthouse e foi uma experiência ok. O calor, junto com nosso não interesse pelo local, nos desanimou um pouco mas, mesmo assim, não deixamos de recomendar que as pessoas passem ao menos uma noite/dois dias no local.
Depois da abafada Malacca, partimos para Kuala Lumpur e adoramos a cidade. Por ser tão grande e movimentada, nos surpreendemos de encontrar comidas tão gostosas e um landscape tão maravilhoso. Ficamos alguns dias explorando e pesquisando próximos voluntariados e conseguimos uma excelente oportunidade através do site Workaway. Partimos, então, para o nosso próximo destino: Borneo, uma ilha que se divide em três países: Malásia, Indonésia e Brunei.
Nossa chegada em Borneo foi marcada por um Couchsurfing incrível em Kota Kinabalu e viagem até Kudat, onde planejávamos ficar apenas duas semanas mas ficamos um mês inteiro.
Tip of Borneo foi nossa casa e local de trabalho durante Janeiro e não podia ter sido melhor. Nosso voluntariado era trabalhar com o que gostamos: mídias sociais, website, gerenciamento do booking.com, entre outras atividades extras, tínhamos acomodação e todas as refeições incluídas e nada a reclamar. Lá, vimos os pores do sol mais lindos das nossas vidas até agora e, como ambos estavam trabalhando online para um projeto no Brasil, aquele lugar de sossego foi perfeito.
Nossa rotina era a seguinte: acordar às 7:30, banho gelado com vista para os coqueiros e eventuais macacos, transfer para a praia/restaurante Tip Top às 08:00, café da manhã incrível, trabalho voluntário para o hotel até as 13:00, almoço deliciosamente delicioso, pegar a moto ou a bike e explorar as praias paradisíacas e vazias, chegar antes do anoitecer, trabalhar para a empresa brasileira, jantar deliciosamente bem, transfer para o hotel às 21:00, banho com vista para as estrelas, mais trabalho offline para a empresa brasileira e sono.
Não tínhamos o que reclamar e nada a acrescentar. Ok, para ser sincera, as vezes eu queria um banho quente e wifi no quarto mas, depois de viver toda aquela rotina maravilhosa, não dava para querer demais. Até nossos hóspedes no quarto, um roedor e uma aranha, o mofo de uma ilha tropical e os mosquitos eram ignorados tamanha beleza e tranquilidade que tínhamos no lugar. E isso sem gastar nada, somente trocando nosso trabalho por acomodação, comida, aluguel de moto/bicicleta, aulas de surf e amizades incríveis que fizemos.
As comidas mais marcantes de Tip of Borneo foram: chicken rendang, nasi goreng (arroz frito), as torradas e sucos de laranja de todas as manhãs, sweet & sour chicken, fried noodles perfeitos com limão em cima, e tudo mais possível do cardápio que, modéstia à parte, ficou lindo por que nós que fizemos 🙂
- Leia mais sobre as nossas experiências em Kuala Lumpur, na Malásia!
Fevereiro/2017:
Depois de estender mais duas semanas a nossa estadia por estarmos no paraíso e termos conhecido duas suecas incrivelmente demais, partimos a explorar a ilha de Borneo. Visitamos o parque nacional Kinabalu e passamos frio nas montanhas, observamos jacarés e orangotangos no Rio Kinabatangan e conhecemos praias maravilhosas vizinhas a Kota Kinabalu em nosso retorno.
Mas, era hora de partir e conhecer um dos lugares mais famosos da Malásia: Penang. Tão famosa pelas comidas e artes de rua, não nos conquistou tanto quanto esperado já que foi uma passagem rápida mas, mesmo assim, tem um lugar em nosso coração viajante.
Visitamos o parque Nacional e nos surpreendemos com as praias maravilhosas, tiramos fotos engraçadas e nos divertimos caçando as street arts pela cidade e fizemos amizade com os policiais que nos pararam por estarmos dirigindo moto. Pela cidade ser um pouco mais cara do que esperávamos, procuramos voluntariado ou emprego e, sem sucesso, tivemos que partir para Langkawi, uma ilha duty free também na Malásia.
Um ano de viagem pelo Sudeste Asiático:
Março/2017:
Eu estava no auge de produtividade e trabalho para a empresa do Brasil e, com isso, tive que contratar duas pessoas para me ajudar. Escolhi o Bruno, obviamente, e a Patrícia, uma super amiga que havia trabalhado nas Olimpíadas 2016 comigo. O que precisávamos neste momento era de um lugar com internet 24 horas, barato e com poucas horas de trabalho e Langkawi foi perfeito neste e em todos os outros sentidos.
O trabalho voluntário no hotel era mínimo (trabalhávamos por menos de duas horas e já estava ok), a internet era boa, os outros voluntários eram super legais, o quarto era incrivelmente confortável e espaçoso (de hotel de luxo mesmo) e a comida era super barata e gostosa. Não podíamos ficar mais confortáveis, tanto é que, quando eu fui para o Brasil finalizar o evento que estava organizando, o Bruno passou mais um mês e meio se voluntariando no maluco hotel Panorama.
Este mês foi o único que passamos separados, mas foi uma delícia. Eu consegui ver a minha família e curtir os amigos, realizar um projeto que estava há dois anos planejando e descansar um pouco de ter o chato do Bruno por 24 horas todos os dias 🙂 hahaha brincadeira. Nas primeiras duas semanas éramos sinceros uns com os outros e falávamos: ainda não to com saudade, tá gostoso assim hahaha mas depois de três semanas a coisa ficou diferente: só tínhamos tempo de falar sobre trabalho e a saudade aumentou. O Bruno, além de trabalhar para a empresa brasileira, fez amizades bem fortes com os voluntários que chegaram e conseguiu descansar e fazer algumas coisas para o nosso blog que ficou um pouquinho abandonado, infelizmente.
Abril/2017:
Passado o stress do evento e a saudade, era hora de voltar para a estrada. Nos encontramos em Kuala Lumpur, onde passamos dois dias só comendo comida boa e matando as saudades e partimos para a nossa amada Tailândia. O plano era: uma semana em Samui, uma ilha imensa do Golfo da Tailândia, duas/três semanas em Koh Tao e uma semana em Koh Phangan mas, o que aconteceu foi bem diferente.
Depois de vivenciar o famoso Songkran, ano Novo tailandês marcado por ser a maior guerra de água do mundo, o Bruno sofreu um mini acidente em Samui e tivemos que ficar sete dias extras indo ao hospital todo santo dia. Com isso, conhecemos um pouco mais a ilha mas não víamos a hora de sair de lá. Achamos a ilha muito grande, cara e turística.
Não viaje sem seguro! Um dos principais gastos dessa nossa longa viagem pela Ásia é o seguro viagem, pois sabemos que se prevenir é sempre importante, principalmente quando se trata do quesito saúde. Comprovamos isso quando o Bruno bateu a cabeça e precisou ser hospitalizado na Tailândia. Nós estávamos cobertos pela World Nomads e o suporte foi sensacional, e em português. Outro grande parceiro brasileiro é a Seguros Promo. Saúde durante a viagem não é brincadeira, não arrisque viajar sem seguro. 😉
Maio e Junho/2016:
Em Koh Tao, fizemos nosso curso de Open Water para mergulho e foi aí que tudo mudou. Nos apaixonamos pela ilha, o Bruno se apaixonou por mergulho e decidimos que, se encontrássemos emprego em dois dias, ficaríamos por um mês na ilha. Em um dia, ambos estavámos empregados, ganhando mais do que imaginávamos e com um bangalô alugado.
O Bruno conseguiu emprego como “segurança” do bar/balada mais famoso da ilha e eu como childcare em uma escola internacional com crianças de 9 meses até uns 9 anos. As primeiras semanas foram complicadas para mim por desavenças no trabalho mas, depois de resolvidas, não tinha jeito de ir embora tão cedo daquele paraíso. O Bruno decidiu fazer o curso de Dive Master e, assim, teríamos que ficar ao menos mais quatro semanas na ilha. Que dureza, né? Ficamos e nem vimos o tempo passar.
Nossa rotina era bem movimentada mas relaxada ao mesmo tempo:
Victória
Acorda às 08:00, toma banho e anda até a escola que abre às 08:30, trabalha das 08:30 as 16:00 com direito a almoço delicia, cochilada com as crianças e muito muito amor. Sai da escola, chega em casa em 8 minutos andando, toma um banho para tirar todo o protetor solar, repelente, areia e suor e descansa por um tempinho até o Bruno chegar. Faz janta ou cozinha, fica junto com o Bruno, vê filme/série, fala com a família e vai dormir. Acorda as 03:00 com o Bruno chegando do trabalho, faz um lanchinho com ele, conversa e dorme agarradinho.
Bruno
Acorda umas 12:00, mexe um pouco no blog/computador/fotos, almoça e vai mergulhar. Faz dois ou três mergulhos incríveis por dia, vê peixes e corais maravilhosos e volta para fazer inveja em mim. Faz janta ou sai para jantar, fica um pouco comigo e sai para trabalhar das 22:00 as 02:00. Na volta para casa, compra kebab e traz para nosso lanchinho da noite.
As nossas comidas mais marcantes foram kebab da madrugada, arroz e feijão delícia que eu trouxe do Brasil, Macarrão com vegetais brazilian style, massaman e panang curry e hambúrguer, quanto hambúrguer.
Quando faltavam poucos dias para o nosso visto vencer tivemos várias conversas a respeito de fazer um Visa Run e voltar para Koh Tao ou seguir viagem e, partindo ambos os corações, decidimos seguir viagem. Depois de chorar por uma semana seguida e me despedir das minhas crianças e bebês queridos, partimos para Koh Phangan, com pouco tempo, mas com vontade de explorar a tão famosa ilha da Full Moon party.
Ficamos na ilha por uns 5 dias e aproveitamos o que ela tem de melhor: praias, praias e praias. Alugamos uma moto e visitamos praticamente todas as praias possíveis de conhecer por terra. Descansamos um pouco também e pesquisamos nossos próximos passos. Com o coração partido e o visto quase vencido, saímos da Tailândia dizendo até logo rumo a tão inexplorada Sumatra, ilha da Indonésia.
Julho/2016:
Com uma parada deliciosamente deliciosa por Kuala Lumpur, onde só comemos e descansamos, conseguimos também pesquisar nossos próximos passos da viagem, mas percebemos que Sumatra tem pouquíssima informação online e decidimos ir por onde a maré nos levava, e foi a melhor decisão. Em Sumatra, não gastamos praticamente um centavo em hospedagem já que, através do site Couchsurfing, éramos convidados pelas famílias para nos hospedar na casa deles, foi uma coisa incrível. A troca de cultura e costumes foi tão intensa e nos fez mudar totalmente a visão que tínhamos dos muçulmanos.
Medan, a primeira parada, foi bastante diferente. Em Berastagi, escalamos um vulcão e foi uma experiência incrível. No caminho para o maior lago vulcânico do Sudeste Asiático, visitamos uma cachoeira maravilhosa (Si Piso Piso) e nos apaixonamos pela pequena vila de pescadores chamada Tonggin.
Já no Lake Toba, tivemos alguns problemas de barriga, mas aproveitamos bastante nosso quarto em frente ao maravilhoso lago. Em Bukitingi fizemos grandes amizades e seguimos para o Lago Maninjau, outro lago vulcânico maravilhoso que nos proporcionou descanso e tranquilidade. Do sossego do lago fomos para uma agitada cidade chamada Padang que nos fez passar perrengues e mais dores de barriga.
De lá, seguimos para o paraíso das ilhas Mentawai, famosa entre os surfistas e que nos deixou encantados. Na volta, depois de mais perrengues para conseguir transporte que nos levasse para a próxima cidade, conseguimos um carro particular e chegamos, depois de 18 horas de viagem e 500 km percorridos de muitas curvas e vilarejos perdidos, na cidade de Bengkulu que nos acolheu e proporcionou local de descanso e cura da persistente dor de barriga. Era hora de deixar Sumatra e partir para a próxima ilha da Indonésia, chamada Java, onde tínhamos um voo em alguns dias.
Agosto/2017:
Curtimos muito muito Jakarta, a capital da Indonésia. Comemos bem para caramba e nos curamos da tão persistente dor de barriga. Foi em Jakarta que passei meu primeiro aniversário na Ásia e eu amei cada segundo. Mesmo todos dizendo que não tem nada para visitar em Jakarta, nos embrenhamos pelas ruas e descobrimos diversas partes interessantes dessa grande cidade super organizada e segura. Com o visto expirado de um mês cheio de aventuras, partimos para a nossa amada Malásia para alguns dias de frio, montanhas e comidas boas. Visitamos a tão famosa e montanhosa Cameron Highlands, com suas plantações de chá e morangos e, depois, partimos para Ipoh. Lá, nos divertimos buscando street arts espalhadas pelo centro, comemos roti canai até não poder mais e fizemos decisões que afetaram os próximos meses de viagem.
Após o longo e delicioso visa run na Malásia voltamos para a tão amada Indonésia com o objetivo de explorar as ilhas de Java, Lombok e Bali. Em Java, Bandung, fizemos alguns amigos super especiais e visitamos um lago vulcânico maravilhoso. Na próxima cidade, Yogyakarta, conhecemos pessoas incríveis e provamos comidas bastante diferentes. Depois de um trajeto imenso de trens, ferry e carros, chegamos a Lombok e nos apaixonamos por tudo que esta ilha selvagem nos proporcionou (com exceção das cachoeiras que só nós fizeram passar perrengue hahaha).
Setembro/2017:
Em três dias nas Gilis tivemos o privilégio de nadar e observar três tartarugas e muitos corais e peixes maravilhosos, só temos elogios para estes lugares tão especiais. Depois de visitar o meu dream place há anos (Nusa Penida) e tanta aventura e praias paradisíacas, voltamos para Bali e aproveitamos nossos últimos dias na Indonésia conhecendo templos maravilhosos, praias surreais, plantações de arroz de babar e por do sol de outro mundo. Ah, quase esqueci, também fizemos um mergulho e vimos uma manta ray duas vezes maior que nós 🙂
Fechando nossos dois meses inesquecíveis na Indonésia, partimos para Phuket, na Tailândia, que era tudo que mais precisávamos no momento: descanso, internet ótima e acomodação free. Neste mês trabalhamos através do site Workaway num co-working e saímos o menos possível do hotel para trabalhamos feito doidos organizando nossas fotos, vídeos e a viagem e escrevemos bastante para o blog.
Outubro/2017: comemorando um ano de viagem
No início de Outubro ainda estávamos em Phuket, na Tailândia e continuamos trabalhando para o blog, com muitas madrugadas acordadas e aprendizados. Planejamos nossa viagem de quase um mês para o Myanmar e partimos cheios de curiosidade e vontade de explorar este país tão diferente e exótico. Chegando no país, ficamos dois dias em Yangon e adoramos.
Comemos super bem, andamos MUITO e nos surpreendemos, principalmente, com os burmeses que tem um coração enorme e uma solidariedade sem igual. Em nosso primeiro dia pelo menos quatro pessoas nos ajudaram de uma maneira tão genuína (nos oferecendo até dinheiro para pagar o ônibus), que ficamos boquiabertos tamanha amabilidade das pessoas do Myanmar.
Comemoramos nosso um ano de viagem pelo Sudeste Asiático da maneira mais viajante: num ônibus noturno saindo de Yangon e indo para Hpa-an, uma cidadezinha cheia de templos e cavernas. Estamos super ansiosos para os próximos 22 dias no país mas, isso é história para um outro post 🙂
Resumo de dias para o um ano de viagem pelo Sudeste Asiático:
Neste um ano de viagem, passamos muitos dias em algumas cidades mas isso porque temos a liberdade de escolher e, se gostamos do lugar e está confortável para nós, ficamos nele até o limite possível, sempre considerando os gastos e o visto do país. Segue resumo de dias da nossa viagem e o símbolo do @naproadavida é para os nossos lugares favoritos:
Bangkok, Tailândia: 29 dias
Chiang Mai e arredores, Tailândia: 38 dias
Singapura, Singapura: 14 dias
Malaca e Kuala Lumpur, Malásia: 8 dias
Tip of Borneo, Malásia: 31 dias
Sabah, Malásia: 7 dias
Penang, Malásia: 6 dias
Langkawi, Malásia (Victória): 15 dias
São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil (Victória): 31 dias
Langkawi, Malásia (Bruno): 46 dias
Kuala Lumpur, Malásia: 3 dias
Koh Samui, Tailândia: 13 dias
Koh Tao, Tailândia: 64 dias
Koh Phangan, Tailândia: 5 dias
Kuala Lumpur, Malásia: 3 dias
Ilha de Sumatra, Indonésia: 24 dias
Ilha de Java, Indonésia: 24 dias
Ilha de Lombok, Indonésia: 9 dias
Ilha de Bali, Indonésia: 10 dias
Phuket, Tailândia: 25 dias
Yangon, Myanmar: 2 dias
Segue um mapa para te ajudar (ou te confundir mais hahaha) a entender da nossa trajetória desde Bangkok em Outubro de 2016 até Yangon em Outubro de 2017, onde estamos agora (coloque no modo de Tela Cheia que é melhor!):
Finalizando este resumo de um ano de viagem…
Muitas pessoas perguntam para nós como conseguimos viajar tanto e por tanto tempo, se somos milionários ou algo assim e a resposta é simples: planejamento. Nós juntamos dinheiro e pesquisamos muito antes de sair do Brasil e, durante a viagem, sempre tentamos fazer alguma atividade que nos ajude a economizar, principalmente com hospedagem que é normalmente o gasto mais alto. Sempre que possível nos hospedamos através do Couchsurfing, que é a troca de acomodação por experiências, Workaway/Worldpackers, que é a troca de hospedagem por trabalho, Petsitting/Housesitting, como fizemos em Singapura ou até encontramos um emprego, no caso de Koh Tao, Tailândia.
Tentamos economizar também em todos os outros gastos e buscamos quase sempre comidas e transportes locais que geralmente são mais baratos e desconhecidos pela maioria dos turistas. Nosso pensamento na viagem é que temos mais tempo do que dinheiro, então não nos importamos de passar um dia inteiro para chegar de uma cidade a outra se for o meio de transporte mais econômico. Esta maneira de viajar nos dá liberdade de escolhas mas também nos faz passar por alguns perrengues de vez em quando 🙂
Podemos afirmar com toda certeza que, neste um ano de viagem pela Ásia muita coisa mudou para nós e só temos a agradecer pela oportunidade que temos de visitar lugares tão maravilhosos e conhecer pessoas tão incríveis. Não temos previsão de volta para o Brasil e ainda temos MUITO o que conhecer do Sudeste Asiático mas temos ao menos até Janeiro já planejado:
- Outubro/Novembro visitando o Myanmar
- Novembro/Dezembro visitando o Laos ou nas ilhas do sul da Tailândia
- Ano novo/Janeiro em Koh Lanta, com meus pais lindos que vem nos visitar e fazer a primeira viagem pra este lado do mundo.
Estamos muito empolgados para tudo que tem por vir e agradecemos a quem nos segue pelo carinho 🙂 Agora não tem nem como imaginar o que escreverei no resumo do próximo ano da viagem, ou no próximo, ou no próximo, quem sabe 🙂 🙂 🙂
E, para comemorar nosso um ano de viagem, fizemos um vídeo com alguns dos melhores momentos e paisagens da nossa viagem pelo Sudeste Asiático, olha ai:
Achou este post interessante? Salve para ler depois!
Veja também:
- Worldpackers: Como funciona o site que permite a troca de trabalho por hospedagem
- 15 frases de viagem em casal para você se declarar para o seu amor
- Maps.me: o melhor aplicativo de mapas para viagem
- Aplicativos indispensáveis para sua viagem
- Vacinas necessárias para viajar pela Ásia
- Vistos para viagem na Ásia: quais países são necessários e valores
- O que levar para uma trilha: dicas e itens essenciais na hora de explorar a natureza
Uau! Que super viagem, uma experiência que muda a vida da gente né?! Parabéns pela coragem de correr atrás do sonhos e realizar grandes conquistas. Post muito inspirador.
Obrigada Fabíola! Esperamos inspirar mais pessoas a correr atrás dos sonhos delas 🙂
Que experiência fantástica!!! Quando viajei pelo Sudeste Asiático fiquei com vontade de largar tudo e tirar um ano sabático por lá. Por que será que esse lugar dá essa vontade, né? Conheço muito gente que ou ficou com vontade ou largou tudo para passar um tempo por lá,
hahahah sim, o Sudeste Asiático te deixa com esse sentimento de liberdade e que tudo é possível que nós amamos (L)
Que grande aventura! Infelizmente não tenho tempo nem dinheiro para uma viagem tão longa, mas é algo que quero fazer ainda nesta vida! São verdadeiros viajantes na minha opinião, pois exploraram ao detalhe o sudeste asiático. Sabem, tenho um colega, que fez há dias 4 países (Tailandia, Camboja, Malásia e Singapura) em…12 dias! Palavras para quê? Abraço
hahaha sim, são viagens totalmente diferentes. Nós viajamos o mais devagar possível e as vezes passamos um dia só observando o movimento. É uma delícia, na minha opinião mas, como você disse, não é todo mundo que tem a coragem e a possibilidade de fazer isso! 🙂 Obrigada pelo comentário PH!
Tem sido um ano incrível, e vocês estão a aproveitar muito sem correr de um país para outro, só para colecionar carimbos no passaporte. Parabéns. Que continuem a ser surpreendidos e a aprender.
P.S. O vídeo ficou maravilhoso
Não ficou incrível o vídeo? Eu não paro de assistir hahaha obrigada pelo comentário, Ruthia!
Que viagem incrível, parabéns pela experiência e pela coragem de largar tudo e partir. Eu não sei se teria tido essa coragem quando tinha a idade de vcs. 🙂
hahaha obrigada pelo comentário e pela força. Realmente é uma mudança de vida bem grande mas estamos amando e não nos arrependemos nem um pouquinho 🙂
Nossa, um ano de experiências fantásticas. Muito legal mesmo. Adoraria tirar um ano sabático para fazer esse tipo de viagem. Muito inspirador esse post.
Que bom que gostou Ana Morize! Esperamos poder inspirar pessoas a fazer o mesmo 🙂
bahh q experiencia incrivel, fico feliz que funciona viajar em casal e trabalhando pela net ahueahe no momento so eu faço isso, preciso descobrir maneiras pro meu marido tb e virar casal nomade digital… eu passei 50 dias no sudeste asiatico e foi muuito corrido queria ter ficado mais, especialmente pois eh muuito mais barato ne..da pra aproveitar bastante, sem falar que o clima eh agradavel, as pessoas sao simpaticas e a comida deliciosa!
Falou tudo 🙂 hahaha Nós amamos o Sudeste Asiático por isso: aqui é tudo incrivelmente barato, as pessoas são demais e os lugares não precisa nem dizer nada ne hahahaha Olha, sempre tem trabalho de tradução ou algo do tipo online, dá uma olhada e seu marido pode começar a fazer ! 🙂 Boa sorte!
Nossa que sonho de vida ficar um ano viajando pela Sudeste Asiático, conheço alguns país desses que você foi e são incríveis mais só fiquei um mês por ai.
Aim, temos muita sorte mesmo! 🙂 Obrigada pelo comentário!