As pessoas que nunca viveram essa experiência ou não sabem como é a vida dentro da casa de lata, acabam se baseando nas notícias que aparecem na mídia. A maioria das matérias relacionadas a isso são feitas quando os navios estão fazendo a temporada na América do Sul, que é quando o número de tripulantes sul-americanos aumenta por questões jurídicas e também pelo idioma, que preferivelmente é o mesmo dos passageiros.
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Não sei em que dados ou comparação a mídia se baseia ao dizer que o trabalho a bordo, é um trabalho escravo. Tampouco conheci alguém que estivesse a bordo obrigado pela companhia.
Antes de aceitar o trabalho a bordo, o tripulante é bem avisado sobre as condições de trabalho, salário, período, regras e riscos. Entendo que algumas agências recrutadoras iludem alguns futuros tripulantes, vendendo o sonho do trabalho perfeito, viagem pelo mundo em troca de algumas horas de trabalho e outras histórias, mas convenhamos que não existe mais bobo hoje em dia (pelo menos não deveria).
Outra coisa importante que os tripulantes sabem, é que não precisarão pagar aluguel e alimentação por pelo menos uns seis meses, os gastos variam de acordo com as necessidades de cada um.
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Será que muitas pessoas não entram na vida a bordo para fugir do trabalho escravo em suas cidades e países? Pois pensando bem, vivemos em uma espécie de trabalho escravo em terra. Afinal, temos alguém para nos dizer quanto tempo temos para almoçar, que horas vamos acordar, quantos dias de férias poderá tirar no ano, às vezes até para te dizer se você pode ou não ir para a festa de um amigo em uma sexta-feira à tarde. E o pior de tudo, é que essa é considerada a vida normal.
Talvez os tripulantes só não queiram uma vida normal, e ter alguém te dizendo o que vai fazer, acaba sendo um detalhe, quando olhamos para a liberdade que temos para conhecer esse mundão e as maravilhas que tem a oferecer.
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