Já fazia muito frio e ventava bastante em Savona. As montanhas já começavam a ficar com o topo branco, com um pouco da neve que já caía lá em cima. Era um sacrifício chegar até o Green Turtle em Savona mas, o pior mesmo era ter que ir até o Tucano Bar, mesmo sabendo que a recompensa seria das melhores.
Em mais um domingo de muitos embarques e desembarques, encontrei uma amiga do Cruise Ships, que estava no Costa Victoria e agora faria a temporada brasileira no Costa Serena. Vários brasileiros haviam embarcado naquele dia, para vários departamentos.
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Na terceira noite de cruzeiro o Crew Bar estava lotado depois de um longo dia at sea. Eu já não sabia mais o que era passar uma noite sem ir ao bar, mesmo que fosse pra tomar só uma DAB. A atração eram os novos brasileiros e, claro, a Karen estava no meio. Aquele momento parecia uma prévia do que seria o crew bar dali pra frente na temporada brasileira.
Foi ficando mais tarde e só sobraram os mais dispostos e duas meninas. O Jhonata propôs uma Cabin Party já que o cabin mate dele trabalhava durante a noite e a cabine ficava livre. Foi então que todos foram para a cabine, com algumas garrafas de vinho que tínhamos guardadas. Todos já estavam meio alterados e todos estavam ali pelo mesmo motivo.
Na pequena cabine, eram cerca de sete homens e as meninas, em que toda a atenção ia pra Karen. Conversa vai, conversa vem, já estava tarde e os caras foram desistindo e abandonando a festa, até que no final sobramos Jhonata, Karen e eu, todos já bêbados.
Nós não queríamos nos envolver mas a Karen era uma boa companhia. Durante os breaks, nos encontrávamos pra trocar uma ideia e falar das brisas da vida a bordo e, mesmo com resistência e tudo mais, nós ficamos algumas vezes, umas bêbados, outras bem sóbrios.
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