Trekking em Hsipaw, Myanmar: caminhada pelas aldeias da Birmânia

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Atualizado em 29/06/2021
Por: Victória

Atualizado em 29/06/2021
Por: Victória

Depois de vivenciamos um dos trajetos mais famosos do Sudeste Asiático na ponte de cavalete mais alta do Myanmar, a Gokteik bridge, chegamos em Hsipaw. Era uma tarde amena, com um friozinho gostoso de montanha e estávamos doidos por um banho e morrendo de fome. Nunca imaginávamos que iríamos acabar fazendo um trekking em Hsipaw e vamos contar essa história a vocês 🙂

Conseguimos um quarto muito mais barato e melhor do que esperávamos, tomamos um banho quente que há muito tempo não tomávamos e partimos para procurar um restaurante. Comemos muito bem e, quando estávamos acabando de jantar, as pessoas que conhecemos no trajeto de trem daquela manhã se sentaram conosco. Três alemães, um inglês e uma holandesa.

A conversa fluía e adoramos passar algumas horas só falando sobre o que todos temos em comum: amamos viajar. Eles nos contaram que tinham acabado de fechar um trekking em Hsipaw e ficariam três dias andando pelas lindas montanhas da região. Eu ri por dentro e pensei “hahahaha isso não é para mim”.

Depois de muita conversa, eles nos contaram mais sobre a aventura que estavam para ter, e, assim, nós começamos a reconsiderar a nossa decisão de não fazer trekking em Hsipaw. O valor era super ok e bem parecido com o que gastaríamos se ficássemos na cidade e o grupo era tão legal que nos animou ainda mais.

Minha mente viajava e pensava que eu estava maluca só de considerar a opção de PAGAR para andar por ao menos cinco horas por dia. Pagar para me torturar, era só isso que eu pensava. Conversa vai, conversa vem, o guia nos deu um desconto e, depois disso, nós meio que paramos de tentar decidir se íamos ou não e só nos deixamos levar. “Ok, nós vamos PAGAR para andar por fucking CINCO horas por dia”. Isso não saia da minha cabeça.

Montagem do trekking em Hsipaw

O início do trekking em Hsipaw

Acordamos cedo no dia seguinte, tomamos um café reforçado, o último banho quente dos próximos três dias e partimos para a nossa aventura. Chegamos no ponto de encontro e todos estavam muito animados e isso me deixou um pouco mais calma e relaxada. Eu pensei comigo mesma “Ok, eu já paguei, já estou indo, então vou tentar pensar o mais positivo possível e aproveitar ao máximo”. E foi isso que aconteceu.

O primeiro dia foi ainda um pouco torturante, subimos montanhas, passamos por lugares cheios de lama, mas eu só pensava em uma coisa: “Olha essa paisagem linda em volta de você, essas pessoas tão demais ao seu lado. Para de reclamar um pouco e anda!”. Foi assim desde o primeiro km até o último. Andamos em média 17km em aproximadamente 5 horas por dia. Quando chegamos na homestay no primeiro dia eu não conseguia acreditar nesse número. “DEZESSETE KILOMETROS. EU ANDEI DEZESSETE KILOMETROS”. Era só isso que conseguia pensar.

Não vou dizer que não foi cansativo, que não foi torturante mas, saber que consigo andar tudo isso foi bem recompensador para mim. Os próximos dias foram bem mais fáceis e consegui aproveitar muito mais as paisagens e as pessoas incríveis que estavam com a gente nesse trekking em Hsipaw. Vou contar em mais detalhes sobre a caminhada para te ajudar a decidir com melhor precisão se você está apta(o) ou não a encarar esta aventura. Acredite: você provavelmente está 🙂

Onde ficar em Hsipaw

Antes e/ou depois do trekking você com certeza vai querer uma noite de conforto, privacidade, banho quente e sono bom. Por isso, vale a pena reservar uma homestay bem aconchegante.

Nós ficamos no Red Dragon Hotel e, além de ter o melhor preço, também oferece tudo que precisamos: quarto super limpo, banho quente e até café da manhã! Para quem está sozinho vale pensar em se hospedar no famoso Mr. Charles, que disponibiliza quartos compartilhados a valores razoáveis mas tem um serviço excepcional e também conta com quartos privados no hotel que leva o mesmo nome.

trekking em Hsipaw

Trajeto do trekking em Hsipaw

Existem diferentes tipos de trekking em Hsipaw. Você pode escolher o seu trajeto de acordo com o número de dias e o número de horas que você deseja caminhar aproximadamente por dia. O valor depende da agência de turismo que você reservar, do número de pessoas no seu grupo e, obviamente, quantos dias você irá contratar. Considere pagar entre 30k MMK e 50k MMK (21 USD a 36 USD) por todo trajeto incluindo alimentação tres vezes ao dia, hospedagem e guia.

O valor de 40 mil Myanmar Kyat (aproximadamente R$90,00) que pagamos por pessoa nos dava direito a acomodação por duas noites, café da manhã, lanche da tarde, almoço e jantar e um guia local.
O que não está incluso neste valor são as garrafas de água e bebidas que você com certeza vai precisar. As águas tem um valor bastante alto se comparar com o resto do Myanmar (500 MMK por uma garrafa de 1L enquanto na cidade você paga 300 MMK).

Não viaje para a Ásia sem seguro! Estamos viajando há mais de 3 anos pelo mundo e já tivemos diversos problemas na viagem que foram cobertos pelo nosso seguro viagem. Nós estávamos cobertos pela World Nomads e o suporte foi sempre sensacional e em português. Eles oferecem 5% de desconto com o código: PROADAVIDA.
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O nosso foi um trajeto de três dias e aproximadamente 5 horas de caminhada por dia. Este número parece SUPER alto para mim mas, se eu consegui fazer, todo mundo consegue 🙂 Eu fui bem calma, não corri, parei para descansar quando precisei e, mesmo assim, suei MUITO MUITO.

Pesquise sobre o clima antes de começar o trekking em Hsipaw

Nós fizemos o trekking em Hsipaw no final de Outubro e, para mim, foi a época perfeita. Pegamos chuva por somente 10 minutos, não tinha sol mas estava um nublado gostoso que ajudava super a não sentirmos tanto calor. Chovia pela manhã antes de sairmos ou durante a noite e, o único inconveniente para mim, era a lama que ficava na estrada.

Não consigo imaginar conseguir fazer o trekking com o calor que estava, por exemplo, em Yangon na semana anterior. Por isso digo: pesquise bastante sobre o clima da região antes de fazer qualquer trekking porque isso pode ajudar ou totalmente arruinar a sua aventura.

Meu tenis no trekking em Hsipaw

O que levar

Considere levar a menor mochila que puder, já que você que irá carregá-la por todo o trajeto. Os principais itens são:

  • Tênis de esporte (Se você tiver um tênis de trekking fica melhor ainda, mas eu consegui fazer super sossegada com os meus All Star super propícios para caminhadas longas haha)
  • Meias (leve uma para cada dia principalmente se tiver probabilidade de chuva)
  • Calcinhas/cuecas (Como andamos nas montanhas você não conseguirá lavar as roupas para usar no dia seguinte então leve uma para cada dia)
  • Bikini/sunga (Se seu trekking em Hsipaw acabar em uma das cachoeiras da região, não faça como eu e esqueça de levar roupa de banho)
  • Shorts (leve um em seu corpo e use nos três dias)
  • Camiseta (leve uma em seu corpo e duas para cada dia de caminhada. Acredite: você vai suar, e MUITO)
  • Óculos escuros, protetor solar e xuxinhas extras (para as meninas)
  • Levei um abanador e usei durante o dia todo. Me ajudou BASTANTE.
  • Pijama (Você irá dormir em um quarto com todas as outras pessoas, então é sempre bom levar um pijama quentinho para te esquentar nas noites gostosas na montanha)
  • Escova e pasta de dente (obviamente hehe)
  • Desodorante (believe me, você vai precisar)
  • Mini shampoo, pente e mini sabonete (sabe aqueles que você ganha nos hotéis? É hora de utilizá-los. Se ficar hospedado na noite anterior ao trekking em Hsipaw no Red Dragon Hotel, como ficamos, pode levar o que eles te dão)
  • Toalha seca rápido (Nós não levamos e nos arrependemos. Não se esqueça, nem que for para levar uma toalha para duas pessoas, como normalmente fazemos em viagens curtas).
  • Um casaquinho de frio (A noite, como dormimos nas montanhas, chega a ficar uns 12C, então leve algo para se esquentar)
  • Capa de chuva (É sempre bom se prevenir, mesmo que não seja época)
  • Carregador de celular, câmera e etc… se tiver um carregador portátil é super útil levar. As casas utilizam bateria para gerar energia então só funciona por um período curto de tempo. Chegue no local e já pergunte onde pode carregar seus apetrechos já que, durante a noite, eles desligam o gerador e você, no dia seguinte, ficará sem bateria para um dia inteiro de paisagens maravilhosas 🙂
  • Biscoitinhos/snacks (mesmo que a comida de todos os dias está inclusa no pacote sempre é bom ter algo para comer, já que tem situações que ficamos duas horas ou mais sem ver nenhum tipo de civilização)
  • Uma garrafa de água por pessoa para o começo do trajeto que, em minha opinião, foi o mais difícil

O que não precisa levar

  • Chinelos (em toda casa eles te fornecem chinelos e nem tiramos os nossos da mochila)
  • Chapéu/boné (Fiquei bastante surpresa mas o nosso guia nos ofereceu o chapéu típico do Myanmar para levarmos e foi bastante útil nos momentos de sol)
  • Papel higiênico (Eu, como sou prevenida, levei dois rolos porque sei que na Ásia não é comum nas casas mais simples ter mas, felizmente, não usei nenhum deles já que as duas casas que ficamos nos ofereciam papel higiênico no banheiro. Leve um somente por precaução mas não se preocupe se esquecer).
  • Cobertor (As camas são super equipadas com dois cobertores por pessoa).

trekking em Hsipaw

Trajeto resumido do trekking em Hsipaw

Sei que depende muito do guia e do trajeto do trekking em Hsipaw que você escolheu, mas vou contar resumidamente nossos horários só para te dar uma ideia:

Dia 1

08:00 Reunião no ponto de saída
08:30 Início da caminhada
09:00 Visita a uma escola local
09:30 Continuação da caminhada
12:00 Parada para um lanchinho simples e chá quente no meio da estrada
14:00 Outra parada para chá, descanso e salada comunitária
16:00 Chegada na casa que passaríamos a noite e almoço
17:00 Caminhada para ver o por do sol e conhecer a vila
19:00 Jantar regado a muita conversa, pessoas contando histórias e fazendo piada
21:30 Cama

Dia 2

07:20 Café da manhã
08:00 Início da caminhada
10:00 Parada para uma salada comunitária e chá quente no meio da estrada
12:00 Parada aleatória em uma escola para brincar com as crianças
15:00 Chegada na honestay e almoço
17:00 Caminhada para conhecer a Vila, brincar com as crianças locais e meditar no monastério
19:00 Jantar regado a muita conversa, pessoas contando histórias e fazendo piada
21:30 Cama

Dia 3:

07:20 Café da manhã
08:00 Início da caminhada bastante relaxada e com ótimas paisagens
12:00 Carona com tuk tuk por 20 minutos até a cachoeira
14:00 Volta ao ponto de encontro e despedidas

Eu achei que o cronograma foi super relaxado. Acordávamos cedo mas, como dormíamos às 21:30, não estávamos mais com sono. As paradas eram bastante necessárias para um lanchinho rápido e recarregar as energias. O que eu optaria por não fazer é a primeira parada na escola que achei um pouco teatral demais. Nosso guia nos deu cadernos e distribuímos para os alunos e depois ensinamos a eles palavras simples do nosso idioma.

Achei engraçadinho ver as crianças falando português mas foi um pouco falso já que isto deve acontecer frequentemente. No dia seguinte, paramos em uma escola somente porque a holandesa queria usar o banheiro e tivemos uma interação bem mais genuína com estas crianças. Pulamos corda, cantamos e rimos bastante. Acho que as paradas espontâneas são mais significativas e verdadeiras.

trekking em Hsipaw

Sobre as alimentação no trekking em Hsipaw

Você come somente comida local em todo o trajeto do trekking em Hsipaw. Geralmente o que é servido é arroz, salada, curry e algumas sopas para todas as refeições (incluindo café da manhã, por mais estranho que nos pareça).
As comidas geralmente são deliciosas e bastante vegetarianas então acho difícil alguém ter problema de não conseguir comer.
Foto da comida - trekking em Hsipaw

Sobre as homestays

São super super simples. O banho é de canequinha e com água gelada e o banheiro é uma barraquinha fora da casa com o usual ladrilho do Sudeste Asiático.

As camas são colchões no chão com redes contra os mosquitos e cobertores quentinhos. Todas as pessoas dormem no mesmo quarto, inclusive o guia.

Fotos dos locais que ficamos hospedados:

Trekking em Hsipaw, Myanmar: caminhada pelas aldeias da Birmânia

O que eu adorei de ficar nestas casas foi a simplicidade de seus moradores e a dificuldade de comunicação. Foi muito legal eles fazerem de tudo para nos agradar, com um sorrisão lindo na cara e, mesmo sem falar nada de inglês, conseguirmos nos comunicar. O ponto forte para mim foi saber um pouco mais sobre a rotina dos burmeses e poder interagir de uma maneira mais genuína com eles.

Trekking em Hsipaw, Myanmar: caminhada pelas aldeias da Birmânia

Dá pra fazer o trekking em Hsipaw sem pagar um guia?

Dá sempre vai dar né, mas eu super recomendo que você não faça o trekking sem acompanhamento de um local.

Principal motivo: No Myanmar ainda existem minas enterradas no chão e, alguns anos atrás, um casal de alemães se machucou por andarem sozinhos. Os guias sabem onde estes terrenos perigosos estão localizados e evita estas regiões.

Outro motivo para não fazer sozinho é que o país está em guerra civil e, passando pelos vilarejos, sempre avistávamos homens armados com roupas de exército. Eles nos deixavam passar e até sorriam para nós mas, se não estivéssemos com o guia, talvez isto não aconteceria.

Mais um argumento para te convencer a contratar um guia é ter contato com um local que pode te ensinar MUITO sobre a cultura do país dele e tirar todas as suas dúvidas a respeito do país. Geralmente os burmeses que trabalham com turismo falam inglês, mas somente o necessário para vender o produto deles. O guia, provavelmente, terá um inglês mais amplo e um conhecimento mais abrangente do país.

O nosso guia tinha somente 19 anos, mas ele foi incrivelmente bom e, com certeza, essencial para que a viagem fosse tão bem sucedida. Ele nos contava histórias com finais super inteligentes e sábios, nos dava informações super atualizadas sobre a situação perigosa do país e, o mais importante de tudo, era super divertido.

O argumento final para te convencer tem a ver com o seu bolso: com o valor total de 40k MMK por pessoa você praticamente economiza fazendo o trekking em Hsipaw. Considerando que você geralmente paga 17k para duas pessoas em um quarto privado, mais ou menos 3k MMK por refeição para uma pessoa, somando os tres dias de caminhada, você gastaria: 17k+17k+3k x 3 x 2 + 3k x 2 =  58k por pessoa para duas noites de hospedagem, três refeições em dois dias e duas refeições no último dia. Isto contando com o mínimo possível de gastos.Te convenci? 🙂

Trekking em Hsipaw, Myanmar: caminhada pelas aldeias da Birmânia

Sobre a nossa experiência

Eu gostei bastante de fazer o trekking em Hsipaw e recomendo que todos façam ao menos o trajeto de dois dias. As paisagens são realmente lindas e a caminhada não é TÃO PUXADA quanto se parece. Você sempre consegue parar e descansar um pouco.

O que mais gostei foi realmente ter mais contato com a comunidade local, passar por lugares que com certeza não visitaríamos sozinhos e, principalmente, das pessoas que fizemos a caminhada que são muito muito legais e boas de papo. Com certeza nosso grupo me motivou bastante a continuar já que todos eram muito relaxados e gente boa. Segue ai uma sequência de fotos dos três dias de trekking em Hsipaw para te deixar com vontade e motivada(o) de fazer também 🙂

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<a href="https://www.naproadavida.com/" target="_blank">Victória</a>
Victória
Nascida em São Paulo, estudou Lazer e Turismo (USP) e tem no DNA a palavra viagem. Ama dar dicas de viagens e contar as experiências que já viveu. Já visitou mais de 45 países e não pretende parar tão cedo.

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18 Comentários

  1. angela sant anna

    que legal, eu nunca tinha pensando em explorar myanmar por trilhas! adorei essa possibilidade…vou por minhas botas de trekking na mala ahueahe esse lamaçal ai n eh facil

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Sim, nem nós havíamos pensado nessa possibilidade mas amamos a experiência! De botas de trekking deve ser ainda melhor 🙂 Obrigada pelo comentário!

      Responder
  2. Pedro Henriques

    Deve ter sido uma bela aventura esse trekking, ainda para mais num país tão belo como Myanmar. Adorei o texto e as dicas.

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Obrigada pelo comentário Pedro Henrique! O Myanmar é incrível e pode ser explorado de MUITAS formas 🙂

      Responder
  3. Viviane Carneiro

    Nossa… que aventura! Adorei o post e as dicas que estão super completos. Achei a experiência muito interessante. Tem que ter espírito aventureiro.

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Tem mesmo viu Vivi haha mas valeu a pena pela experiência e agora sabemos que somos capazes 🙂 Obrigada pelo comentário!

      Responder
  4. Patricia Camara

    Bem que experiência fantástica essa caminhada pelo Myanmar! Obrigado por partilhar connosco com tanto detalhe e tantas dicas óptimas para quem já ficou inspirado e quer partir agora! Parabéns pelo post.

    Responder
  5. Carla Mota

    Tenho muita vontade de visitar o Myanmar. Por uma razão ou outra tenho adiado. Depois deste texto fiquei ainda com mais vontade de ir. Deve ter sido uma experiência fantástica.

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Foi mesmo uma experiência demais Carla. Não pense duas vezes antes de viajar pro Myanmar, sério. Estamos viajando há 1 ano e conhecemos diversos países e o Myanmar está no top 5 ! Obrigada pelo comentário 🙂

      Responder
  6. Lid Costa

    Que legal essa aventura em Myanmar! Eu não sou muito fã de caminhada, prefiro pedalar =) Vocês sabem se esse trajeto pode ser feito de bike? Pelas fotos parece que dá.

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Hum Lid, acho que não dá não. As estradas são bem estreitas e algumas são cheias de barro. Acho que você pode encontrar outros trajetos mais interessantes pra fazer de bike no Myanmar. E outra coisa, eu também não curtia nem um pouco trekking e adorei a experiência, vale a pena tentar! Obrigada pelo comentário 🙂

      Responder
  7. Francisco Agostinho

    Isso foi um baita de um trekking, sim senhor ! Sei que é pagar para andar a pé mas dadas as circunstâncias me pareceu adequado, andar a pé seja em que lugar for ajuda nos a “viajar” melhor. Abraços

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Sim, com certeza valeu a pena e a experiência foi a melhor possível. Obrigada pelo comentário 🙂

      Responder
  8. Ana

    Ora aqui está uma experiência que deve ser espectacular! Ainda não conheço a Birmânia – aliás, vou este ano pela primeira vez ao Sudeste Asiático, mas ainda não é desta que passo por Myanmar. Mas, pelo relato, vejo que tenho de incluir este trekking no roteiro quando for aí!

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Com certeza tem que incluir mesmo, Ana! Se tiver alguma dúvida sobre o Sudeste Asiático, pergunta pragente 🙂 Obrigada pelo comentário 🙂

      Responder
  9. Maria João Proenca

    Bem, super detalhado esse post, parabéns! Estive em Myanmar mas não cheguei a fazer esse trekking, infelizmente. Obrigada pelas dicas, pode ser que volte a Myanmar e me venham a ser úteis 🙂

    Responder
    • Na Proa da Vida

      Nós também não planejávamos fazer mas fico feliz que dcidimos. Obrigada pelo comentário 🙂

      Responder

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